Por
Deisiane Macedo
Segundo o Dr. Drauzio Varella, em
matéria publicada em sua página na internet, os sintomas mais comuns são: alteração
de peso, distúrbio de sono, problemas
psicomotores, fadiga ou perda de energia constante, culpa, dificuldade de
concentração, ideias suicidas, baixa autoestima, alteração da libido.
"Sentia muita fraqueza, não comia nada sem fome
de tudo, só queria chorar, não conseguia dormir, achava que todas as pessoas
estavam me observando, sentia muita tremura no corpo", disse a Auxiliar
Administrativa, Jéssica Borges Marques, 23 anos, diagnosticada recentemente
com depressão.
De acordo com o médico
psiquiatra, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo,
Ricardo. Casos de depressão leve, podem ser tratados sem medicamentos, apenas
com acompanhamento psicológico. Porém, há casos em que o principal meio de
tratamento é a base de antidepressivos. "Existem
medicamentos bastante eficazes nesse aspecto. Costumo dizer que, nos últimos 40
anos, eles apresentaram uma evolução importante porque, apesar das desvantagens
dos efeitos colaterais, promovem uma melhora significativa nos pacientes",
explica o médico.
Quanto a duração do tratamento Dr.
Drauzio afirma que a depressão é uma doença crônica. Em muitos casos há
períodos em que a pessoa passa bem e depois volta a ficar deprimida. O que justifica
casos de tratamento por um longo período.
Para o Dr. Drauzio, se a depressão não for tratada,
pode trazer consequências graves tanto para o individuo depressivo, como para
as pessoas com as quais se relaciona. Além da desestruturação familiar, a
depressão pode até mesmo levar a morte do indivíduo. Portanto, muito mais que
rotular uma pessoa como depressiva, é correto orientar a pessoa e também os
seus familiares sobre como e onde
procurar ajuda.

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